Pós-graduação em Gerontologia tem aula magna com Ana Amélia Camarano, do Ipea
Publicado por: Camila Delmondes
17 de março de 2017

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“Esperamos dedicação com foco nas funções acadêmica e social. Queremos que vocês quebrem paradigmas. Não queiram fazer as coisas, sozinhos. Nosso programa é multi e interdisciplinar e, por essa característica, vários alunos e professores trabalham conjuntamente”, disse na última terça-feira (14), o coordenador do Programa de Pós-Graduação em Gerontologia da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp, André Fattori, aos novos alunos de mestrado e doutorado

A ocasião especial contou com Aula Magna ministrada pela pesquisadora do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Ana Amélia Camarano, que falou sobre o contexto de inserção do Brasil na agenda de discussão e na elaboração de diretrizes próprias de proteção aos idosos, a partir da retrospectiva de políticas internacionais voltadas a essa parcela da população.

 “A Assembleia de Viena, realizada em 1982, foi o primeiro fórum intergovernamental das Nações Unidas para discutir a questão do envelhecimento. Nessa Assembleia foi elaborada um Plano de Ação Global para o Envelhecimento”, disse.

As políticas brasileiras voltadas à população idosa, de acordo com a pesquisadora do Ipea, são um processo relativamente novo. “Até a década de 1970, o Brasil era um país considerado jovem. A partir do final dessa década a população começou a envelhecer e a trazer novas demandas para a sociedade”, explicou.

Ana Amélia disse ainda que no Brasil, o envelhecimento populacional trouxe novas demandas sem que demandas sociais básicas tivessem sido atendidas. “Nos países desenvolvidos demandas sociais básicas de acesso à saúde, educação e segurança já tinham sido resolvidas”.

Até a década de 1980, as políticas do Governo Federal Brasileiro para a população idosa consistiam no provimento de renda e serviços médicos especializados, predominando a visão de vulnerabilidade e dependência dos idosos.

“O grande marco foi a Constituição de 1988, que trouxe grandes avanços às nossas políticas sociais, principalmente àquelas de proteção aos idosos. Foi introduzido o conceito de seguridade social, garantindo a universalidade dos direitos e a cidadania plena. A rede de proteção social aos trabalhadores [de maneira geral] deixou de ser vinculada ao contexto trabalhista, e adquiriu a conotação de direito e cidadania”.



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