Pesquisador português aborda Doença Machado-Joseph dia 24, na FCM
Publicado por: Camila Delmondes
07 de outubro de 2015

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Luis Pereira de Almeida, especialista mundial da Universidade de Coimbra na investigação dos mecanismos básicos que causam a doença de Machado-Joseph, uma forma de doença hereditária neurodegenerativa comum nas ilhas dos açores e que atinge também muitas pessoas no Brasil, faz palestra na sexta-feira (24) na Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp. (Veja mais sobre o evento).

As pesquisas de Almeida têm levado a descobertas recentes que podem levar a possibilidade de tratamento para essa doença que é hoje incurável. A palestra acontece às 10 horas no anfiteatro da Comissão de Pós-Graduação da FCM. O público-alvo são alunos de graduação em medicina, biologia, farmácia, enfermagem e fonoaudiologia; alunos de pós-graduação, médicos, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, enfermeiros, terapeutas ocupacionais, psicólogos e outros e acompanham pacientes com ataxias e outras doenças neurodegenerativas progressivas.

Luís Pereira de Almeida nasceu em Viseu em 1967.  Licenciou-se em Ciências Farmacêuticas pela Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra em 1991. Exerceu funções de chefe de produção nos Laboratórios Delta, Queluz até 1993 e depois ingressou na Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra como assistente. Após concluir o mestrado em Tecnologias do Medicamento, desenvolveu trabalho de investigação no Gene Therapy Center, Centre Hopitalier Vaudois e Faculdade de Medicina de Lausanne, Suíça, até 2001, no domínio da terapia gênica do sistema nervoso central, que lhe rendeu o doutorado pela Universidade de Coimbra. Atualmente é professor auxiliar na Faculdade de Farmácia (FFUC) da Universidade de Coimbra, desde 2003. A investigação do seu grupo tem sido focada em abordagens de terapia génica/molecular para doenças neurodegenerativas com foco na doença de Machado-Joseph / ataxia espinocerebelosa do tipo 3, incluindo modificadores da doença e silenciamento gênico, ativação de autofagia e inibição de proteólise. Tem trabalhos publicados em revistas especializadas e premiados pelas Sociedade Portuguesa de Neurociências, a Sociedade Portuguesa de Genética Humana e a Fundação Pulido Valente.

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