O pesquisador colaborador no Centro de Investigação em Pediatria (CIPED) da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp na área de avaliação física, Mauro Pascoa, participou dos Jogos Mundiais de Combate (WCG). Ele atuou como árbitro e no controle antidoping, representando a Federação Mundial de Luta de Braço (WAF). A competição ocorreu em outubro em Riade, na Arábia Saudita. 

O evento teve participação inédita do Brasil na luta de braço, com duas atletas se qualificando para os jogos. Crhis Souza obteve medalha de prata na categoria até 55 quilos; e Natasha Benedito ficou em oitavo lugar (até 80 quilos). Mauro destacou o desempenho de Crhis, de 62 anos. “Um fato que desafia a ciência do desempenho esportivo é a idade. A média das atletas gira em torno de 30 anos para os melhores resultados”.

Ainda pela Federação Mundial de Luta de Braço, esteve presente Humberto Panzetti, do comitê-executivo da entidade e representante do Conselho Nacional de Educação Física. “A conquista do World Combat Games vai além do evento. Organizações de fomento esportivo, governos e programas de incentivo reconhecem a modalidade da luta de braço entre as mais praticadas, considerando as lutas e esportes de combate”, completou Mauro.

Sobre o evento

Os Jogos Mundiais de Combate apresentam as melhores artes marciais e esportes de combate do mundo. Têm o objetivo de ser o elo entre o esporte de elite e as comunidades locais, focados na promoção internacional, no envolvimento com as comunidades jovens e na promoção de agendas de saúde pública e bem-estar.

Os Jogos de Riade receberam em 2023 cerca de 1700 atletas e paratletas masculinos e femininos, de mais de 80 países, em 16 esportes de combate: aikido, luta de braço, boxe, esgrima, judô, jiu-jitsu, karatê, kendo, kickboxing, muay thai, sambo, savate, sumô, taekwondo, luta livre e wushu.