Janeiro Roxo contou com atividades de disciplina da FCM sobre a conscientização da hanseníase
Publicado por: Karen Menegheti de Moraes
19 de fevereiro de 2024

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Com informações da Assessoria de Imprensa/HC Unicamp

Como parte do Janeiro Roxo, mês de conscientização sobre a hanseníase, uma série de atividades foram desenvolvidas no âmbito da disciplina de Dermatologia da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp. Ao longo do mês, foram realizadas ações voltadas ao público leigo, pacientes, profissionais da saúde do Hospital de Clínicas (HC) e alunos de graduação do curso de Medicina. A idealizadora das atividades foi a professora Andréa Fernandes Eloy da Costa, do departamento de Clínica Médica da FCM. 

Foram realizados grupos de apoio e orientações a pacientes com hanseníase nos ambulatórios de Dermatologia do HC, guiados pela enfermeira Tereza Cristina Reis; além de palestras aos profissionais do hospital sobre o tema, pela professora Andréa. Os alunos do 5º ano da graduação em Medicina fizeram uma visita guiada ao antigo asilo colônia Pirapitingui, atual Hospital Estadual Especializado em Reabilitação "Dr. Francisco Ribeiro Arantes", em Itu. No local, eles conheceram um pouco mais sobre a história do tratamento da hanseníase no Brasil e as medidas adotadas em relação aos portadores da doença.

Grupo de apoio e orientações sobre hanseníase no ambulatório de Dermatologia. Foto: divulgação/Andréa Eloy

Segundo Andrea, a disciplina oferece as atividades desde 2023, e a intenção é que as atividades sejam intensificadas anualmente para alcançar um número cada vez maior de pessoas. “O objetivo nesse primeiro momento foi sensibilizar os alunos e profissionais de saúde para o combate e identificação da doença, assim como orientar corretamente os pacientes”, declarou.

Andréa lembra que a hanseníase é uma doença infecciosa crônica que afeta a pele e os nervos periféricos, causando lesões cutâneas e dormência no corpo. O Brasil o segundo país do mundo em número de casos, com uma média de 30 mil pacientes afetados pela doença, por ano.

Palestra sobre hanseníase aos profissionais de saúde do HC. Foto: divulgação/Andréa Eloy

“Apesar da progressiva diminuição no número de casos, ainda há muito a ser feito, em especial quanto ao diagnóstico precoce, prevenção de incapacidades físicas e diminuição do estigma social. O tratamento é gratuito e realizado em qualquer Unidade Básica de Saúde”, finalizou a docente.

Visita com os alunos da graduação em Medicina ao antigo asilo colônia Pirapitingui. Foto: divulgação/Andréa Eloy

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