Décima sétima turma de Fonoaudiologia da Unicamp inicia ciclo clínico
Publicado por: Camila Delmondes
10 de fevereiro de 2020

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Os alunos da Décima Sétima Turma do curso de graduação em Fonoaudiologia da Unicamp participaram, na última segunda-feira (3), da Cerimônia Solene de Entrega dos Jalecos. Rechedo de simbolismo, o evento é um rito de passagem que marca a transição dos estudantes do 2º para o 3º ano do curso, quando eles iniciam o atendimento clínico.

“Esse é o momento em que vocês começam a sentir a profissão de fato, colocando em prática tudo aquilo que vocês aprenderam em teoria. Aproveitem ao máximo essa nova fase”, disse o coordenador associado do Curso de Graduação em Fonoaudiologia da Unicamp, Thiago Oliveira da Motta Sampaio.

A coordenadora do centro de Estudos e Pesquisas em Reabilitação “Prof. Dr. Gabriel de Oliveira Porto” (Cepre), Ivani Rodrigues Silva, lembrou que a partir do terceiro ano os estudantes do curso de Fonoaudiologia iniciam as atividades de estágio, e que grande parte dessas atividades acontecem nesse local.

“Nesse começo de ano recebemos muitos pacientes e seus familiares no Cepre, daí a importância do uso do jaleco na identificação dos profissionais que atuam na unidade, ainda que estes estejam em processo de formação. Sabemos do simbolismo que o jaleco tem para Área da Saúde”, comentou Ivani.

Além de destacar a importância do uso do jaleco como ferramenta de trabalho, a coordenadora do Curso de Fonoaudiologia, Christiane Marques do Couto, refletiu sobre os aspectos da comunicação não verbal, decorrentes do vestuário.

“Como profissionais de saúde, devemos nos vestir com credibilidade, segurança, limpeza, higienização, organização, modernidade e respeito. O branco é uma cor simbólica e está associado à ideia de simplicidade, limpeza, paz, pureza, harmonia e estabilidade, também com forte poder simbólico de higiene e saúde”, afirmou.

A chefe do Departamento de Desenvolvimento Humano e Reabilitação, Maria Francisca Colella dos Santos também comentou sobre o simbolismo do uso do jaleco a partir do terceiro ano, pelos estudantes. “O jaleco é como uma credencial para vocês começarem essa nova etapa na vida de vocês. São os primeiros ensaios no atendimento dos pacientes. Sempre que vestirem o jaleco, lembrem-se de acolher os pacientes com muito carinho, com competência profissional e humanismo”.

O diretor da FCM, Luiz Carlos Zeferino, disse que além de proteger os profissionais e os pacientes dos agentes contaminantes, o jaleco também dá aos profissionais de saúde o sentimento de pertencimento em relação à atividade desenvolvida, destacando, nesse sentido, a iniciativa da diretoria da faculdade na realização da cerimônia.

“Em universidades do exterior é comum a realização de cerimônias como essa para marcar a transição do curso do básico para o clínico. Assim, propusemos que aqui também pudéssemos fazer algo parecido, porque também nos pareceu algo de grande importância e profundo simbolismo”.



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