Angélica Bronzatto é reconduzida ao cargo de coordenadora do Cepre
Publicado por: Camila Delmondes
07 de outubro de 2015

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A psicóloga Angélica Bronzatto de Paiva e Silva foi reconduzida ao cargo de coordenadora do Centro de Estudos e Pesquisa e Reabilitação Prof. Dr. Gabriel Oliveira da Silva Porto (Cepre) da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp para mais um biênio. A cerimônia de posse aconteceu na quarta-feira (12) nas dependências do Cepre. Participaram do evento o diretor da FCM, Ivan Felizardo Contrera Toro, o diretor associado da faculdade, Roberto Teixeira Mendes, a coordenadora do curso de Fonoaudiologia da FCM, Christiane Marques do Couto, além de funcionários do Cepre, professores e alunos do curso de Fonoaudiologia da FCM da Unicamp.

Durante a nova gestão, Maria Elisabete R. Freire Gasparetto assume o cargo de coordenadora adjunta. Ela substituiu Maria Inês Rubo de S. Nobre Gomes; Helenice Nakamura continuará como responsável pela área de assistência e a enfermeira Roberta Melloni Forte pela área administrativa. Já Mirian H. Nagae Espinosa passará a ser responsável pela área de Ensino e Pesquisa, no lugar de Adriana Lia Frizman de Laplane.

Angélica fez um balanço de sua primeira gestão dizendo que foi um período de ajustes e conquistas. Ela agradeceu a funcionários, professores e alunos o apoio recebido e disse que nenhuma coordenação consegue fazer nada sozinha. A coordenadora do Cepre também agradeceu o apoio recebido da diretoria da FCM e destacou que o que move o Cepre é a assistência, base do ensino e da pesquisa.

“Pretendo dar seguimento aos projetos em curso, propor reestruturação se necessário, renovar e melhorar. Queremos continuar o trabalho em parceria com o Departamento de Desenvolvimento Humano e Reabilitação, Graduação, Pós e em sincronia com a FCM e a reitoria da Unicamp, pois precisamos do apoio de todos para que o Cepre continue sendo referência na área de surdez, deficiência visual e na área de comunicação humana e linguagem”, disse Angélica.

O diretor da FCM, Ivan Felizardo Contrera Toro, ressaltou que a relação entre o Cepre, o curso de Fonoaudiologia e a FCM é muito construtiva e que isso acontece porque todos estão empenhados e comprometidos em formar, fazer assistência e pesquisa em saúde. “A diretoria da FCM vai apoiar tanto o Cepre quanto o curso de Fonoaudiologia para serem expoentes da área da saúde. Estamos de portas abertas”, disse Toro.

Sobre o Cepre

O Cepre foi criado em 1973 pelo médico otorrinolaringologista Gabriel O. S. Porto, da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp.  Desde o início, o Centro – que era conhecido como “Centro de Reabilitação Gabriel Porto” atuou no atendimento de pessoas com deficiência visual (baixa visão e cegueira) e deficiência auditiva.  Naquela época, os profissionais contratados foram capacitados para o atendimento a pessoas cegas ou surdas em cursos de especialização especialmente organizados para essa equipe, de modo a capacitá-la a atuar em Atividades da Vida Diária, Orientação e Mobilidade e Uso de Recursos Especiais para Leitura e Escrita (deficiência visual) e Habilitação e Educação (deficiência auditiva).

Esse Centro foi instalado no prédio da Cruzada das Senhoras Católicas, à rua Dr. Quirino, no centro de Campinas.  Naquela época, no mesmo prédio, e em suas imediações, funcionavam outros Departamentos da Faculdade de Ciências Médicas (FCM), instalada inicialmente no prédio inacabado da Maternidade de Campinas e, posteriormente, na Santa Casa de Campinas.

Ao longo dos anos, as equipes multiprofissionais do Centro Gabriel Porto foram ampliadas com a contratação de pessoal nas áreas de: Educação Física, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Linguística, Pedagogia, Psicologia, Serviço Social e Terapia Ocupacional. Em 1991, tendo em vista a ampliação das atividades de ensino e pesquisa dos profissionais do Cepre, este teve seu regimento aprovado e passou a ser designado como “Centro de Estudos e Pesquisas em Reabilitação Prof. Dr. Gabriel Oliveira da Silva Porto” - Cepre.  

Foi intensificada a oferta de cursos de formação na área da deficiência visual e surdez, em nível de extensão e especialização e nesses 40 anos o CEPRE teve participação intensa na formação de pessoas, no atendimento à comunidade, tendo se dedicado, também, nos últimos 10 anos na formação de alunos de graduação e mais recentemente ainda, na formação de alunos de pós-graduação.

Leia também:
Cepre conjuga ensino, pesquisa e serviço



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