Em 2017, alunos e professores da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp participaram, em dois momentos, de atividades de avaliação do curso de Medicina, conforme os procedimentos recomendados pela Pró-Reitoria da Graduação da Universidade. O primeiro aconteceu durante o mês de maio, quando os docentes estiveram reunidos em evento de capacitação e os estudantes debateram sobre o curso.

“O segundo momento aconteceu agora no mês de outubro, quando os alunos apontaram os pontos fortes e fracos do curso e teceram algumas recomendações, e os docentes discutiram no evento “Café com Educação”, os métodos avaliativos pelos quais os nossos alunos estão submetidos, como o Teste de Progresso, por exemplo” – acrescenta o coordenador do curso de graduação em Medicina da FCM, Paulo Velho.

Ainda de acordo com Paulo Velho, as discussões foram tão positivas e enriquecedoras para as atividades de ensino da FCM, que passarão a acontecer periodicamente. “Os resultados dessas avaliações serão oportunamente publicizados para toda a comunidade docente e discente”, acrescentou.

“A avaliação é um dia em que os estudantes têm a oportunidade de discutir o currículo e a estrutura do curso, institucionalmente, bem como, levantar problemas e sugerir melhorias”, comenta a estudante Valeria Hiromi Arashiro Ota, do 2º ano de Medicina – e que explica também que a participação ativa dos estudantes nessas discussões é uma conquista reivindicada pelo Centro Acadêmico Adolfo Lutz, em 2016.

O evento organizado pelos estudantes no dia 9 de outubro contou, no período da manhã, com palestras de discentes da Faculdade de Medicina da Unesp, da Faculdade Israelita de Ciências da Saúde Albert Einstein, da USP e Famema, que apresentaram pontos fortes e fracos dos currículos de seus cursos. “A partir disso, foi possível embasar as discussões sobre o nosso curso, trazendo exemplos de outras faculdades e entendendo as limitações e realidades de outros currículos”, explica Valeria.

À tarde, os alunos foram divididos em cinco grupos: 1º, 2º, 3º e 4º anos e internato médico. O objetivo, ainda de acordo com a representante do CAAL, foi levantar os problemas acerca de cada ano e a partir de uma metodologia definida pelo próprio grupo. “Ao final, todos se reuniram novamente para a plenária, com o objetivo de compartilhar as conclusões e de modo a contribuir com a elaboração de um relatório final que será apresentado à coordenação do curso”, finalizou a estudante.

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