História da educação médica antecede comemorações dos 50 anos da FCM

A história da educação médica é o foco do seminário que acontece nesta quinta-feira (16) no auditório da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp. O seminário antecede a semana de comemoração dos 50 anos da faculdade, que vai de 20 a 25 de maio. A abertura de boas-vindas foi conduzida pelo professor Everardo Duarte Nunes, membro do Grupo de Estudos História das Ciências da Saúde (GEHCS) da FCM.

A palestra de abertura foi proferida pela professora e pesquisadora Nísia Verônica Trindade Lima, da Casa de Oswaldo Cruz/Fiocruz. “Nem sempre parece simples o encontro e o diálogo entre as ciências sociais e a tradição da medicina no Brasil”, disse Nísia, antecipando a sua palestra intitulada “A educação médica como processo civilizatório”.

O coordenador de graduação do curso de Medicina da FCM da Unicamp, Wilson Nadruz Júnior, destacou a excelência da faculdade na formação técnica e humanista dos estudantes e resaltou a vocação da instituição em atender as necessidades de população e em formar líderes. “Quem iniciou a faculdade há anos atrás não poderia dimensionar onde chegamos”, disse Nadruz.

A atual pró-reitor de Graduação da Unicamp, Luis Alberto Magna, foi aluno, docente, diretor e, recentemente, paciente do Hospital de Clínicas (HC) da Unicamp. Ele relatou suas experiências com satisfação e honra, relembrou fatos da época em que estudou sob a orientação dos professores Everardo e Antonio de Azevedo Barros Filho, na Santa Casa de Misericórdia de Campinas, na década de 1970.

“Tenho idade suficiente para contar ‘causos’ da Faculdade. Quis o destino que eu fosse atendido em caráter de urgência no HC. Recebi o mesmo tratamento de excelência e qualidade dos demais pacientes atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Percebi que o legado recebido aqui continua. A reitoria sabe das necessidades da área da saúde para os próximos anos e vai trabalhar na valorização profissional e na busca de investimentos”, disse Magna, que representou o reitor da Unicamp, José Tadeu Jorge.

Texto: Edimilson Montalti - ARP-FCM/Unicamp

Fotos: Mário Moreira - CADCC-FCM/Unicamp