Sigisfredo Luis Brenelli, diretor do Departamento de Gestão da Educação na Saúde (DEGES) do Ministério da Saúde e professor do Departamento de Pediatria da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp participou nesta sexta-feira (4) do quinto encontro do programa “Saúde Coletiva ao meio-dia”, promovido pelo Departamento de Medicina Preventiva e Social da FCM. O tema da palestra proferida por Brenelli foi “Programa de Valorização do Profissional da Atenção Básica”.
Segundo Brenelli, o Programa de Valorização do Profissional da Atenção Básica, popularmente conhecido com serviço civil voluntário, é audacioso. O programa deve começar em 2012 e vai recrutar dois mil médicos, mil enfermeiros e 700 dentistas recém-formados para trabalhar em áreas essências do serviço público.
“A Departamento de Medicina Preventiva e Social da FCM é o berço da gestão e capacitação do Sistema Único de Saúde (SUS). Vim buscar conselho para avaliar se o programa está no caminho certo, antes de lançá-lo oficialmente”, confidenciou Brenelli.
O diretor do DEGES também comentou sobre o projeto Pró-Residência desenvolvido em parceria entre o Ministério da Saúde e Ministério da Educação e Cultura. O Mistério da Saúde fez um estudo no Brasil inteiro que mostra a necessidade de especialistas nas áreas prioritárias como de médico de família, emergencista, neonatologista, psiquiatra, anestesiologista, neurocirurgião e geriatra. Estudos nacionais e internacionais mostram que não é escola médica que fixa o profissional, mas a residência médica.
“Pagamos bolsas de residência médica em parceria com o MEC. No Acre, fixamos 83% dos profissionais. Escolas que não tem condições de fazer programas de residência são acompanhadas por faculdades tradicionais com Unicamp e USP. Até 2014, vamos aumentar mais quatro mil vagas para residência médica nas áreas de maior necessidade. É a primeira vez que começamos a ordenar essa formação e fixação dos médicos residentes formados”, explicou Brenelli.
Texto e fotos: Edimilson Montalti - ARP-FCM/UNICAMP