Malformação associada à epilepsia grave tem mecanismo desvendado

Planeta Universitário

Um novo estudo, feito na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), sugere que a desregulação na expressão de um gene chamado NEUROG2, importante para o processo de diferenciação dos neurônios e também das células da glia (astrócitos, oligodendrócitos e micróglias), teria um papel-chave no desenvolvimento da doença.

“Mostramos que no tecido cerebral de pacientes com displasia cortical focal a expressão do microRNA hsa-miR-34a está reduzida e isso parece resultar na superexpressão de NEUROG2. Esse fator pode estar associado a falhas no processo de diferenciação das células nervosas”, disse Iscia Lopes-Cendes, professora da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp e orientadora da pesquisa.