Apesar de ser vendido como o santo graal para a falta de concentração e o stress, um novo estudo da Unicamp confirma o que muitos já suspeitavam: o spinner não serve pra nada (surpreendendo absolutamente ninguém).
Maria Augusta Montenegro, neuropediatra, professora e pesquisadora Departamento de Neurologia da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp, explica que, apesar do movimento repetitivo do spinner poder, sim, ser relaxante, “não há evidências de que o spinner seja realmente eficaz para transtornos como transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), transtorno do espectro do autismo (TEA)”, diz.
Em conjunto com as mestrandas Karina Akinaga e Catarina Abraão Guimães, a pesquisadora desenvolveu o estudo “O Fidget spinner realmente melhora a atenção?”, cujo objetivo era descobrir se o brinquedo melhorava o desempenho de pessoas saudáveis em relação à atenção e a memória verbal.