Durante a pandemia da Covid-19, a Academia Brasileira de Ciências (ABC) – uma das mais importantes e influentes agremiações de cientistas do país – tem realizado reuniões virtuais, abertas ao público, para discutir avanços científicos nos mais diversos temas. Recentemente, a Medicina de Precisão foi o foco de uma dessas reuniões. A pesquisadora Iscia Lopes Cendes, membro do Cepid Brainn e do Comitê Gestor da Iniciativa Brasileira de Medicina de Precisão, participou da transmissão, apresentando um panorama dessa nova área da Medicina tanto no Brasil quanto no mundo.
O QUE É A MEDICINA DE PRECISÃO?
A ABC definiu Medicina de Precisão da seguinte maneira: “Medicina de precisão é a medicina personalizada. Além dos dados básicos do paciente utilizados pela medicina convencional, ela trabalha também com o perfil genético específico do indivíduo. As vantagens são muitas, tanto para o paciente quanto para o médico e para as indústrias da área de saúde”.
De fato, a Medicina de Precisão implica, como o próprio nome parece sugerir, em tratamentos personalizados, mais “precisos”, baseado em características genéticas específicas de cada indivíduo. Todavia, para que isso ocorra, é necessário que, antes, um volume vastíssimo de informações genéticas e médicas, vindas de várias populações e grupos diferentes, tenha sido coletado, analisado e devidamente processado. Este é o principal enfoque da Medicina de Precisão.
Acesse a íntegra do webinário da ABC.
Confira a matéria na íntegra publicada na página do Cepid Brainn.
Edição do Texto: Edimilson Montalti
Assessoria de imprensa da FCM Unicamp