O vírus Zika é um arbovírus. Arbovírus são os vírus transmitidos por picadas de insetos, especialmente mosquitos. A doença pelo vírus Zika apresenta risco superior a outras arboviroses, como dengue, febre amarela e chikungunya, para o desenvolvimento de complicações neurológicas, como encefalites, Síndrome de Guillain Barré e outras doenças neurológicas. Uma das principais complicações é a microcefalia. A doença inicia com manchas vermelhas em todo o corpo, olho vermelho, pode causar febre baixa, dores pelo corpo e nas juntas, também de pequena intensidade.
O transmissor (vetor) do Zika vírus é o mosquito Aedes aegypti, que precisa de água parada para proliferar, portanto, o período do ano com maior transmissão são os meses mais chuvosos de cada região, épocas quentes e úmidas. No entanto, o cuidado com a higiene e a conscientização de não deixar água parada em nenhum dia do ano são fundamentais, tendo em vista que os ovos do mosquito podem sobreviver por um ano até encontrar as condições propícias para desenvolvimento.
A infecção por Zika Vírus na maioria dos casos é uma doença branda e tem cura espontânea depois de 10 dias. As principais complicações são neurológicas e devem ser tratadas caso a caso, conforme orientação médica.
Existem três formas principais de transmissão do Zika Vírus:
- Transmissão pela picada do mosquito Aedes Aegypti.
- Transmissão sexual.
- Transmissão de mãe para o feto durante a gravidez.
No caso do feto ser infectado durante a gestação, este pode desenvolver lesões cerebrais irreversíveis e ter comprometida, definitivamente, toda a sua estrutura em formação. As doenças neurológicas, especialmente nas crianças com a doença congênita (infectados no útero materno), têm sequelas de intensidade variável, conforme cada caso.
O comprometimento nesses casos é tão importante que algumas crianças, ao nascerem, têm microcefalia, uma deformação dos ossos do cabeça, sinal do não crescimento adequado do encéfalo (cérebro).
Os sintomas mais comuns associados ao vírus Zika são: “Vermelhão” em todo o corpo com muita “coceira” depois de alguns dias; febre baixa, muitas vezes não sentida; conjuntivite (olho vermelho) sem secreção; mialgia e dor de cabeça, dor nas juntas.
As medidas de prevenção e controle são semelhantes aos da dengue e chikungunya. A melhor forma de prevenção, e a mais eficaz de todas elas, é evitar a proliferação do mosquito Aedes Aegypti, eliminando água armazenada que podem se tornar possíveis criadouros, como em vasos de plantas, lagões de água, pneus, garrafas plásticas, piscinas sem uso e manutenção, e até mesmo em recipientes pequenos, como tampas de garrafas e pratos de plantas.
Equipe Adolescentes