Residência multi e uniprofissional da Unicamp acolhe novos alunos

Aconteceu na tarde dessa quinta-feira (2), às 14 horas, no Salão Nobre da Faculdade de Ciências Médicas (FCM), a recepção dos 36 novos residentes multiprofissionais e uniprofissionais da Unicamp selecionados para os programas de residência em Saúde, Saúde Mental e Física Médica. No total, foram 351 candidatos inscritos. A área mais concorrida foi psicologia para o programa em Saúde Mental, seguida da radioterapia em Física Médica e enfermagem também em Saúde Mental.

A aula inaugural foi proferida por Rita de Cássia Ietto Montilha, chefe do Departamento de Desenvolvimento Humano e Reabilitação do Cepre, da FCM. O tema foi “Interdisciplinaridade na Saúde”.  A mesa de abertura foi presidida por Luciana de Lione Melo, coordenadora da Comissão de Residência Multiprofissional da FCM.

De acordo com Luciana, a realidade da saúde pública brasileira é difícil e complexa, mas passível de mudança. “Ao cuidar das pessoas vocês precisam ter como fundamento máximo a visão integral e multidisciplinar, além do compromisso ético e moral de devolver à sociedade, na forma de promoção, prevenção, recuperação e reabilitação da saúde, o conhecimento que receberão”, disse Luciana.

O diretor da FCM, Ivan Felizardo Contrera Toro, disse que dificilmente se encontraria, em outra Universidade, um físico, uma enfermeira, dois engenheiros elétricos, uma farmacêutica e um médico sentados numa mesma mesa de abertura, pensando como formar bons profissionais para melhorar a saúde do povo brasileiro.

“Essa mistura de saberes e oportunidades de aprendizado é o que difere a residência multi e uniprofissional da Unicamp. Queremos, inclusive, aumentar o número de vagas para o próximo ano”, revelou Ivan.  

Participaram também da mesa de abertura Newton Cesáreo Frateschi, diretor do Instituto de Física Gleb Watagin; Eduardo Tavares Costa, professor do Centro de Engenharia Biomédica (CEB) da Unicamp; João Marcos Travassos Romano, diretor da Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação (FEEC) e Patrícia Moriel, professora da Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF).